QUESTIONANDO... AULA 29 de abril

Com base na apresentação do vídeo sugerido pela colega Luciana Pêss, surgirão as seguintes perguntas/afirmações:

DESENHO = CONHECIMENTO - INFORMAÇÃO - CULTURA???

        OU

"Para nossa avareza o muito é pouco; 
para nossa necessidade o pouco é muito"

          OU AINDA

"EDUCAÇÃO É TRANGRESSÃO CONSCIENTE???"



AMBIGUIDADE CONSTANTE


EDUCAÇÃO -> cultura -> liberdade -> político/coletivo -> saber da vida -> EDUCAÇÃO


FORMAÇÃO/CAPACITAÇÃO -> disciplina -> reprodução -> econômico -> individual -> trabalho -> FORMAÇÃO/CAPACITAÇÃO

Contribuição da colega Luciana Pêss






Encontrei esse vídeo na internet e achei muito bonito e interessante. Apesar do tema ao qual o video faz imediata menção (a luta pela água) não estar relacionado com a temática discutida na disciplina, achei bem legal para pensar também sobre o direito à (e a luta pela) educação, especialmente no que diz respeito à privatização do ensino.

Contribuição da colega Aline Miranda - 15/04


Desejos
 
Desejos são feitos para buscar um objetivo. Enquanto desejamos estamos correndo atrás, porém sem desejo nada faz diferença. O ser humano necessita desejar, necessita ser desejado. O professor deseja? Claro que sim. Talvez nem saiba o que, mas quando entra na sala de aula acaba percebendo claramente que seu desejo é que sua aula seja aceita pelo grupo de alunos. Para que seja aceito deve falar de coisas que os que estão na sua frente desejariam conhecer. Raramente acerta! E por este motivo acaba desejando que os alunos saibam apenas repetir. Na visão do professor nada pode ser maior em importância que o assunto por ele escolhido. E é nesse ponto que aparecem os desgostos. Tão importante quanto os desejos, os desgostos mostram que o professor deve repensar sua atividade.
Observando

Não há nada mais fácil que observar! Se todas as pessoas observassem mais e falassem menos, teríamos uma grande probabilidade de destruir o planeta de uma forma menos eficaz que as de hoje em dia. É só olhar ao nosso redor; veremos o estrago irreversível que estamos fazendo.
Relações de Poder

Nada mais normal que conversar. O pai conversa com o filho, o vizinho com outro vizinho, o homem na fila com o seguinte, a pessoa que trabalha com a que esta sendo atendida. Na sala de aula o professor em diversas situações conversa com o aluno. Conversar é natural, porém muito antes de conversar está a relação de poder. Quando alguém impõe sua realidade está naturalmente mostrando que detêm o poder. E não há como dissociar a conversa dessa relação estabelecida. Na sala de aula podemos privilegiar a aula dialogada, que na maioria das vezes é um monólogo, ou a aula é 'debatida' que estimula a discussão e provoca os alunos, porém em nenhuma delas o aluno é ouvido como deveria. Isso ocorre pelo simples fato de que o professor não pode negociar saberes com o aluno. Sua posição de poder está de tal forma estabelecida, que nunca será questionado por um aluno. Será?

Contribuição da colega Aline Miranda


O democracímetro ocidental expressa uma cultura da aparência: o contrato de matrimônio importa mais que o amor, o funeral mais que o morto, a roupa mais que o corpo e a missa mais que Deus. O espetáculo da democracia importa mais que a democracia.” (GALEANO)

Vejam este vídeo muito interessante...


UTOPIA ANTECIPADA - Escola ≠ Educação !?!? (15 de abril)

Nesta aula, fizemos um flashback das discussões da semana passada. E... a partir de questionamentos colocados no quadro, continuamos nossas indagações...

Afinal...

O sistema escolar é...
A escola é...
A sala de aula é...

...a forma "ótima" de adaptação dos grupos sociais às exigências sociais que variam de sociedade para sociedade.  (?!)

Por isso...    ESCOLA ≠ EDUCAÇÃO !?!?


Depois de algumas discussões, foi proposto escrever num papel previamente distribuído, de cores diferentes, alguma vivência que nos motivou a escolher a área da Educação. Após, formar grupos conforme a cor do papel e trocar idéias.
Eis alguns relatos...

GRUPO 1

(In)tolerância Docente
 
"Quando estava na sétima série, tinha um professor de Matemática muito rígido. Ele não tinha didática alguma, pois não era formado em Matemática, mas em Engenharia. Durante uma aula em que o professor estava desenvolvendo um cálculo no quadro e a conta não dava o resultado que constava no livro, um aluno apontou ao professor onde estava o erro, com o intuito de ajudá-lo. O professor ficou muito irritado e disse em alto e bom tom para toda a turma a seguinte frase: "PROFESSOR NÃO ERRA, SE ENGANA". Como se ele estivesse acima do bem e do mal, com se fosse o dono da razão e da verdade."
 
(Franciele Vanzella da Silva)

GRUPO 2

O lugar "ambíguo" da escola (outra escola)

"Minha professora da 1ª série era muito fechada no relacionamento com os alunos, não sorria quase nunca; tinha uma cara que dava medo em todos nós (colegas/crianças na época). Um dia ela espirrou, e alguém disse “Saúde”. Ela ficou furiosa e xingou todos dizendo que era uma falta de respeito falar aquilo.
Fiquei com uma vontade de ser diferente dessa professora."
(Bruno Castilhos)


GRUPO 3 

"A política pedagógica"  - MÉTODO  OU "METODOlatria"

"Acredito que o fato marcante, na qual poderia ser diferente, foi no Curno Nomal (Magistério) na qual o grupo de alunos contestava o método de realizar projeto que é imposto pela coordenação de estágio.Se fosse diferente, ao invés de escrever e reescrever inúmeros objetivos desnecessários, quantas idéias surgidas em aula e durante o trabalho poderiam ser aproveitadas e teriam lugar para derem colocadas em prática na sala de aula e na construção e discussão de aprendizagens. Desta forma, durante a realização do estágio, eu questionava este padrão que é exigido na forma como dar aula. 
Pensando nisso, pergunto-me se esta será a nossa realidade daqui a alguns anos em nosso estágio do Curso de Pedagogia?"
  (Kyanny Denardi)

GRUPO 4

Exemplo

O que você achou das discussões realizadas no dia 08 de abril?

Olá pessoal!

Com base nas discussões realizadas no último Seminário e o esquema passado no quadro, abro este espaço para que possamos juntos defender posições, sugerir posturas, levantar questionamentos, colocar nossas visões de mundo, enfim, trocar ideias com o grande grupo. Podem enviar email com suas contribuições, que depois serão postados aqui no blog, ou comentar.

Está dada a largada!
Qualquer dúvida, entrem em contato.

Abraços
Sheila

Iniciando nosso trabalho conjunto

Estamos em grupos....
Debatemos afirmativas que nos indagem se são falsas ou verdadeiras....
Buscamos construir "consensos", se é que são posssíveis, pois "todo ponto de vista é a vista de um ponto", para pensarmos nosso viver a partir da idéia de que "tudo muda para que nada mude", pois as "coisas são o que são, mas não são o que são!"
Paulo, Carmen e Sheila